Governo Rosalba: Um ano de governo, muitas promessas e poucas realizações...
Herança maldita
Rosalba Ciarlini passou o primeiro semestre inteiro justificando a falta de ações com “erros” do governo anterior. Quando viu que o discurso estava vencido, passou a colocar a dificuldade financeira do estado como motivo para o não cumprimento das promessas. O problema é que, em vez de progredir, a gestora travou várias ações que tinham pleno funcionamento na administração passada.
Avaliação administrativa
Administrativamente, o primeiro ano do governo Rosalba Ciarlini foi marcado pela precarização dos programas sociais, o sucateamento das centrais do cidadão, as greves dos servidores, a falta de diálogo com as entidades representativas e a má prestação dos serviços públicos que são de obrigação do estado. Some-se isso à queda do turismo e da geração de emprego e renda.
Saldo negativo
A grande conquista do governo foi o início das obras da Arena das Dunas, o que não amenizou o grande saldo negativo que a gestora teve neste ano. As reclamações vêm de todas as partes. Nas pesquisas de opinião divulgadas até o momento, o índice de desaprovação popular ao governo está acima de 50%.
Avaliação Política
Politicamente, Rosalba Ciarlini conseguiu formar um grupo forte em torno do seu governo. Apesar de ter perdido o apoio do vice-governador Robinson Faria (PSD), uniu o PMDB em torno da gestão e conquistou maioria na Assembleia Legislativa (AL). Além disso, construiu uma relação republicana com o Planalto, o que dá boas perspectivas de conquistas para sua gestão.
Expectativas para 2012
Para 2012, Rosalba precisa repensar suas estratégias administrativas. É preciso priorizar a prestação de serviços à população. Além disso, o próximo ano é eleitoral. A democrata terá a missão de construir sua base política para 2014. Para que isso aconteça, ela tem que estar bem avaliada junto ao eleitorado. Está na hora de correr atrás e começar a “fazer o Rio Grande do Norte acontecer”. Afinal, é isso que o povo espera.
OGE 2012
Infelizmente, as expectativas não são das melhores quando o assunto é o orçamento do ano que vem. O Orçamento Geral do Estado (OGE) 2012 prevê redução de repasses para as principais áreas de atuação do governo. No entanto, a previsão de receitas é bastante otimista. O Estado deverá arrecadar mais do que planeja e assim ter recursos para suplementar os valores previstos no texto que será votado na próxima quarta-feira.
Fonte : Allan Darlyson / DN Online
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