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Governador Robinson Faria anuncia pagamento do 13º de 2017 para servidores ativos — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi |
O governador Robinson Faria disse na
tarde desta quinta-feira (27) que vai terminar de pagar o 13º salário de 2017
aos servidores ativos. Só receberam até agora os servidores que ganham até R$ 5
mil. Apesar de dizer que ordenou o pagamento, Faria não disse quando os valores
serão creditados nas contas dos funcionários do Estado.
“Tenho uma boa notícia a dar: mandei pagar todos os
servidores ativos que tava devendo o décimo (terceiro) de 2017. Estamos agora
na batalha para ver os inativos. Já pagamos um pedaço, agora vamos ver o
restante”, afirmou o governador, durante a cerimônia de inauguração do prédio
do Museu da Rampa e Memorial do Aviador, na Zona Leste de Natal.
"Eu não tenho como multiplicar o dinheiro. Nenhum
governador não paga porque não quer. Não paga, porque não pode", disse.
Os atrasos nos pagamentos provocou mobilizações de
servidores públicos de diferentes categorias. Policiais
civis iniciaram paralisação nesta quarta (26), com a “Operação
Zero”, e os delegados
da Polícia Civil decidiram apoiar o movimento nesta quinta-feira (27).
Os médicos da
Secretaria Estadual de Saúde também entraram em greve, por tempo
indeterminado. A mobilização também é uma forma de protesto pelos atrasos dos
décimos terceiros salários, dos salários de novembro, para os aposentados que
recebem acima de R$ 5 mil, além das produtividades para os médicos que atuam
nos hospitais. Segundo o sindicato da categoria, o Estado tem cerca de 2 mil
profissionais, sendo que, pelo menos, mil são aposentados.
Além disso, servidores
estaduais realizam um ato desde as 10h desta quinta no centro administrativo do
Governo, na Zona Sul de Natal. Trabalhadores ativos e aposentados
das administrações direta e indireta cobram pagamento do décimo terceiro
salário de 2017 e o de 2018, além da regularização dos vencimentos de novembro
e
dezembro.
"Servidor
vai me agradecer"
Robinson Faria fez um balanço de sua festão e afirmou que
"fez o que pôde". "Me doei total a esse governo, ao meu estado.
O sentimento é de que eu fiz o que podia fazer. Não fiz mais, porque não pude.
Eu não faço milagre. Mas eu acho que, um dia, o Rio Grande do Norte irá
compreender o nosso governo. E o servidor público, esse que está com o salário
um pouquinho atrasado, ele vai me agradecer. Porque, ao contrário de outros
governadores, que, para colocar a folha em dia, demitiram 10 mil, 15 mil, 20
mil servidores efetivos, eu não demiti nenhum", declarou.
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