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Governadoria do Rio Grande do Norte — Foto: Thyago Macedo |
Em relatório
enviado ao Rio Grande do Norte, o Tesouro Nacional recomendou que o governo
evite aumentos ou até promova corte de despesas com pessoal, além de privatizar
empresas estatais, para que possa conseguir garantias da União em empréstimos,
por exemplo.
O "Guia para o
Governador", assinado pelo ministro Paulo Guedes, apresenta uma situação
do estado em relação às dívidas e metas anuais, as operações de crédito com o
governo federal, além da nota sobre capacidade de pagamento. Relatórios
específicos para cada estado foram enviados nesta semana aos governadores
empossados no início do mês.
"O documento traz
as principais questões que devem ser objeto de atenção por parte dos
administradores do Estado, de forma a contribuir para o planejamento e a gestão
do novo governo", disse o Terouso Nacional. "Também sugere uma lista
de avanços a serem capitaneados pelos novos gestores, de forma a melhorar o
contexto fiscal, financeiro e informacional do seu Estado".
De acordo com o
relatório, o Rio Grande do Norte está com classificação "C" na
capacidade de pagamento (Capag), o que dificulta a aquisição de empréstimos com
garantias da União, junto aos bancos. O índice é composto por três pontos. Em
Endividamento, o RN está com a melhor classificação, a "A".
Entretanto, quanto aos outros dois pontos - poupança corrente e liquidez - o
estado obteve classificação "C".
"O Estado
precisa melhorar seus indicadores para melhorar seu rating (avaliação) e,
consequentemente, ser elegível para contratar operações de crédito com garantia
da União", informou o relatório. Desde 2017, o estado tenta um empréstimo
de R$ 698 milhões com a Caixa Econômica Federal, lembra o estudo.
As propostas
enviadas foram:
· Suspender novas contratações;
· Pagar precatórios;
· Privatizar estatais;
· Aumentar alíquotas de impostos;
· Modernizar a máquina arrecadatória;
· Reduzir incentivos fiscais;
· Reduzir despesas de pessoal;
· Reduzir outras despesas correntes;
· Modernizar a máquina arrecadatória;
· Reduzir investimentos fiscais;
· Utilizar receitas oriundas de concessões;
· Desvincular receitas;
· Melhorar gestão de caixa;
· Evitar acúmulo do Restos a Pagar (RAP).
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