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Advogada Brenda Martins foi presa sob força de um mandado de prisão da 3ª Vara Criminal (Foto: Polícia Civil/Divulgação) |
A advogada Brenda Martins foi presa
sob suspeita de participação em um golpe de R$ 3 milhões. A prisão foi
conduzida pela Delegacia Especializada de Furtos e Roubos (Defur) nesta
quinta-feira (25). Segundo a polícia, ela será indiciada por furto e formação de
quadrilha.
As investigações
da Defur apontam que Brenda Martins atuava junto a franqueados de uma empresa
que redcebe e repassa valores de pagamentos de contas aos bancos. O delegado
Claudio Henrique, que comandou a operação, afirma que esses franqueados
arrombavam os cofres em que ficava guardado o dinheiro que seria repassado às
instituições bancárias, e repartiam o valor que estava lá dentro com a
advogada.
"Essa
advogada se prontificava a prestar seus serviços jurídicos para aqueles que
estavam inconformados com alguns problemas administrativos que ocorriam. A
orientação dela era arrombar o cofre, retirar o dinheiro que estava dentro do
cofre. Parte do dinheiro ficava com os franqueados, e parte era depositada na
conta dessa advogada, supostamente para ajuizar ações e depositar esse dinheiro
em juízo. No entanto, nós verificamos junto às varas aonde as ações estavam
ajuizadas e não há nenhum depósito e nenhum valor referente a essas
ações", detalha o delegado.
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O advogado Fernandes Braga, que faz a
defesa de Brenda, afirmou ao G1 que pedirá a
revogação da prisão. Brenda Martins foi detida sob força de um mandado de
prisão da 3ª Vara Criminal de Natal. Fernandes Braga diz que sua cliente não
tem qualquer envolvimento com o golpe indicado pela polícia.
De acordo com Braga, a advogada suspeita demandava
na Justiça Federal em nome dos franqueados que se diziam lesados pela empresa.
Ainda segundo Fernandes Braga, ela os teria orientado que não repassassem os
valores que estavam dentro dos cofres, para depois discutir a questão na
Justiça.
O delegado Claudio Henrique conta que a Defur segue
atrás de outros membros da suposta quadrilha. Dentre eles uma pessoa que era
responsável por agenciar os franqueados, além de outras duas que eram
responsáveis por cortar os cofres e fazer o transporte do dinheiro.
G1 RN
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